Caros colegas,Ana Paula Aramuni
Bom dia.
Peço que seja feita a correção da Minuta de da última reunião da CEB-RJ, pois não foi relatada a denúncia de perseguição da Ana Paula Aramuni, empregada como técnica de laboratório da Transpetro/Cabiúnas, que fez questionamento da metodologia utilizada pela empresa contratada para avaliação ambiental em Cabiúnas quando era vice-presidente da CIPA local.
A este relato o representante da empresa presente na reuinão disse que tinha sido criada uma comissão para investigar as denúncias, não deu detalhes sobre os membros desta comissão, como por exemplo, se há participação dos representantes dos trabalhadores.
Abaixo a carta enviada pela Ana Paula.
como alguns de vocês sabem atuei junto a Comissão Estadual do Benzeno -RJ através a sub-comissão de avaliação do Terminal de Cabiúnas até dezembro de 2010, quando fui afastada do meu local de trabalho e consequentemente da vice-presidência da CIPA por motivo de saúde: após receber uma advertência por escrito por motivo totalmente descabido, e estando eu com pouco mais de 6 meses de gravidez, entrei em trabalho de parto e tive que fazer repouso até o fim da gestação.
Devido a minha atuação, não só em relação a questão do Benzeno, mas também em outros assuntos de CIPA como investigação de acidentes, SPIE, PPRA, PCMSO e ergônomia e principalmente na questão da liberdade de atuação da CIPA e dos represerntantes de SMS e saúde, vencendo a institucionalização da CIPA e do SESMT.
Costumava dizer que se por força de lei a CIPA existe por força de lei ela vai funcionar e funcionar bem.
Pois bem, estou eu a beira de uma demissão anunciada por uma amigo que trabalha do RH, encostada pelo inss devido meu estado emocional debilitado pelo assédio moral em que vivo.
Enviei a mesma carta que aos senhores, à presidencia da Transpetro, que em vez de investigar os acontecimentos e criar uma situação confortável às pessoas que cito na minha denúncia, convoca-às sem aviso prévio, criando um ambiente de intimidação que impede as pessoas de relatarem os acontecimentos com a franqueza necessária a tal situação. Afinal, muitos deles são assediados a anos sem nenhum atendimento ou proteção por parte da empresa.
Enviei a mesma carta que aos senhores, à presidencia da Transpetro, que em vez de investigar os acontecimentos e criar uma situação confortável às pessoas que cito na minha denúncia, convoca-às sem aviso prévio, criando um ambiente de intimidação que impede as pessoas de relatarem os acontecimentos com a franqueza necessária a tal situação. Afinal, muitos deles são assediados a anos sem nenhum atendimento ou proteção por parte da empresa.
Encaminho meu relato para os senhores, via Comissão Nacional do Benzeno questione a responsabilidade não só da Transpetro, mas de todo o sistema Petrobras, que insiste em descumprir as diversas NR's, IN's, e demais normas e leis, não somente em assuntos pertinentes e relativos ao benzeno, mas também na perseguição incessante que seus gestores promovem aos trabalhadores que como eu, se disponibilizam a promover as adequações de ordens técnicas e administrativas, que estão previstas em normas e até mesmo no acordo do benzeno.
O sistema Petrobras deveria dar o exemplo às demais empresas que atuam em solo e mar brasileiro, sendo nacionais ou não. Ao invés disso, promove o descumprimento e a oneração do sistema previdenciário, visto que os adoecimentos não tem seu caráter acidentário reconhecido.
Além de mim, mais colegas vem sendo perseguidos por defenderem nossos direitos: Alguns deles são: Mateus Ribeiro, Cláudio Nunes, Paulo Roberto G. Marin
Segue o email que encaminhei a vários órgãos atuantes nas questões de direitos humanos, inspeção técnica, direito dos trabalhadores etc.
sem mais delongas e agradecida desde então por terem lido até aqui,
Atenciosamente,
Rosa Luxemburgo
Atenciosamente,
Ana Paula Aramuni
"Quem não se movimenta não sente as correntes que o prende"Rosa Luxemburgo
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