quinta-feira, 10 de novembro de 2011

R.L.A.M.Vazamento em tanque de n-hexano contendo benzeno com 4% na corrente



Na manhã do dia 04/11, por volta das 6h30, foi identificada pela operação da Transferência e Estocagem da Rlam, uma avaria (adernamento) no teto do tanque F-4650 C que armazena N-HEXANO, produto cancerígeno que na sua composição contém benzeno. De acordo com as informações apuradas pelo Sindipetro-BA, a avaria ocorreu pelo deslocamento de uma escada devido à força da variação do vento que 
atingiu entre 26 e 32 km/h.  A área foi evacuada e a Segurança Industrial  realizou avaliações ambientais de explosividade (40 % LIE). Uma equipe de higienistas ocupacionais da GAIA,empresa terceirizada da Coordenação de Higiene Ocupacional da RLAM, fez avaliações ambientais a fim de monitorar a concentração de benzeno que chegou a 48,8 ppm nas proximidades do local. No dia do acidente, a Refinaria não comunicou o acidente ao Grupo de Trabalhadores do Benzeno (GTB) da RLAM, CIPA, Comissão Estadual e Nacional Permanente do Benzeno. De acordo com as informações recebidas pelo Sindipetro-BA, nos últimos dois anos, essa é a segunda emergência de N-HEXANO, na RLAM, devido às avarias nos tanques de armazenagem desse produto. O que está havendo de errado? Será que, ainda assim, não temos 
trabalhadores expostos ao Benzeno na Rlam? E mesmo assim, a RLAM continua afirmando em seus documentos oficiais (ASO, PPP) que os trabalhadores nunca foram expostos a agentes químicos. 
Após o acidente, alguns técnicos de segurança, inclusive, não passaram por exames de laboratório (urina, sangue), que é exigência legal em acidentes deste tipo, descumprindo o Acordo Nacional de Benzeno. 

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