Portarias INMETRO - Proibe o uso de aparelhos com mercúrio nos postos de combustíveis de todo território nacional
Prezados (as) amigos (as)
O trabalho que desenvolvemos junto ao MPT, SINCOPETRO, INMETRO e à ANP - Agencia Nacional do Petróleo culminou com a publicação no Diário Oficial da União (DOU) das Portarias abaixo especificadas, e conseqüente eliminação do uso de aparelhos com mercúrio nos postos de combustíveis de todo território nacional. As referidas Portarias proíbem o uso de mercúrio em termômetro para álcool e petróleo Tipo I de divisão 0,5 ºC.
É uma grande satisfação saber que esta fonte antropogênica de mercúrio está sendo abolida definitivamente.
Cecília Zavariz
Portaria INMETRO / MDIC número 441 de 23/11/2011
Data do DOU: 24/11/2011 , Seção 01, página n° 106
Altera subitens do RTM a que se refere à Portaria Inmetro n.º 071/2003 sobre termômetros de líquidoem vidro (TLV ) utilizados na medição da temperatura do petróleo e seus derivados líquidos.Parte superior do formulário
Data do DOU: 24/11/2011 , Seção 01, página n° 106
Altera subitens do RTM a que se refere à Portaria Inmetro n.º 071/2003 sobre termômetros de líquido
Portaria INMETRO / MDIC número 442 de 23/11/2011
Data do DOU: 24/11/2011 , Seção 01, página n° 106
Data do DOU: 24/11/2011 , Seção 01, página n° 106
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CONTAMINAÇÕES AMBIENTAIS PROVOCADAS PELO  BENZENO  EXISTENTE NA GASOLINA  AUTOMOTIVA 
Edson Ferreira  da Silva, edsonquimico@ig.com .br
Fernando B. Mainier, mainier@nitnet.com .br
O benzeno  (C6H6) é um  hidrocarboneto , estável , de odor  agradável , bastante  tóxico , podendo lesar  células  sanguíneas e causar  câncer . É utilizado como  matéria  prima  na obtenção  de vários  produtos  (tintas , ceras , lubrificantes , etc.), intermediários  químicos  e, também , é encontrado na gasolina  automotiva . Traços  de benzeno  podem ser  encontrados no ar , nos  alimentos , na água  e no solo . Nas grandes  cidades  cerca  de 82 % desta contribuição  é proveniente da gasolina  automotiva . Os vazamentos e/ou  derramamentos de gasolina  para  o solo  podem contaminar  os aqüíferos  que  constituem uma grande  preocupação  ambiental, principalmente , para  as fontes  de abastecimento de água  potável . Esta preocupação  está alicerçada nos  2.586 postos  existentes no Estado  do Rio  de Janeiro  e nos  10.000 a 12.0000 frentistas  que  trabalham nestes postos . As análises  realizadas nas amostras  de gasolina  coletadas em  40 postos  de gasolina , no período  de janeiro  a abril  de 2004, aleatoriamente escolhidos revelaram que  os teores  de benzeno  situaram-se entre  0,39 % e 1,5 % V (volume ). A recente  Portaria  Interministerial nº 775, de 28 de abril  de 2004, proíbe, em  todo  Território  Nacional , a comercialização  de produtos  acabados  que  contenham “benzeno ” em  sua  composição , admitida, porém  a presença  desta substância , como  agente  contaminante, em  percentual  não  superior  a: 1% (em  volume ), até  30 de junho  de 2004; 0,8 % (em  volume ), a partir  de 1º de julho  de 2004; 0,4 % (em  volume ), a partir  de 1º de dezembro  de 2005; 0,1 % (em  volume ), a partir  de 1º de dezembro  de 2007. Este  artigo  apresenta os resultados  das análises  realizadas em  postos  de gasolina  e objetiva  alertar  para  as contaminações de benzeno  nos  indivíduos  e no meio  ambiente .
Palavras-chaves: contaminações, meio  ambiente , gasolina , benzeno , benzenismo.
1 – INTRODUÇÃO 
As estatísticas  oficiais  da Agência  Nacional  de Petróleo  (ANP, 2002) apontam que  existiam no Brasil, no final  de 2001, 32.697 Postos  Revendedores de Combustível  e 322 Bases  Distribuidoras de Combustível  englobando, respectivamente , 84,4% e 72,7% das Regiões  Sudeste , Sul  e Nordeste . 
Esta Portaria  aplicada pela  ANP estava em  desacordo  com  a Portaria  Interministerial nº 3, de 28 de abril  de 1982, do Ministério  do Trabalho  e Ministério  de Saúde  (BRASIL, 1982), quando   determina no seu  artigo  1º: 
“Proibir , em  todo  o Território  Nacional , a fabricação  de produtos  que  contenham benzeno  em  sua  composição , admitida, porém , a presença  dessa substância , como  agente  contaminante, em  percentual  não-superior a 1% (um  por  cento ), em  volume ”. 
As controvérsias  existentes quanto  a liberação  dos teores  de benzeno  acima  de 1 % foram justificados, na época  para  impedir  a importação  e a venda  de gasolina  com  teores  elevados  de benzeno . Dados  da ANP, de 1999, apresentados pela  CETESB no Seminário  Estadual do Benzeno , em  2000, mostram que  em  São  Paulo os teores  de benzeno  na gasolina  em  postos  de abastecimento estavam na média  em  1%. 
·             propriedades  físico-químicas ; 
·             toxidez;
·             diversidade  de aplicação ;
·             volume  e concentração  dos reagentes , aditivos  e outros  produtos  utilizados durante  o processamento  industrial , o armazenamento e o transporte .
2 – OCORRÊNCIA  DO BENZENO  NA SOCIEDADE 
O benzeno  é representado pela  fórmula  molecular, C6H6, é um  líquido  volátil , estável  e incolor . Tem o odor  característico  dos hidrocarbonetos  aromáticos  e um  ponto  de ebulição  relativamente  baixo . É altamente  inflamável . É pouco  solúvel  em  água , mas  miscível com  a maior  parte  dos solventes  orgânicos . Algumas propriedades  físico-químicas  são  apresentadas, a seguir , na tabela  I. 
É conhecido  comercialmente  com  o nome  de benzol, que  é uma mistura  de benzeno  com  outros  hidrocarbonetos  aromáticos  (tolueno e xileno). Não  deve ser  confundido com  benzina , um  solvente  comercial , constituído de uma mistura  heterogênea  de vários  hidrocarbonetos  alifáticos (pentano, hexano, heptano) e aromáticos  (tolueno, xileno e pequenas  quantidades  de benzeno ).
80,1 °C  |    ||
5 °C  |    ||
0,8 g/cm3,(20   °C)  |    Sobrenadante na   |   |
10 kPa,    (25 °C)  |    ||
0,1 a 20   |    Degrada   |   |
Inflamabilidade  |    
O benzeno  pode ser  recuperado pela  destilação de óleos  leves  (que  contem 1 a 2 % de benzeno ), de condensados de gás  natural  (cerca  de 1,5 % de benzeno ) ou  através  da destilação destrutiva  de carvão  mineral  (0,5 a 1 % de benzeno ), entretanto , grande  parte  da produção  industrial  é proveniente de reações  de hidroformação, dealquilação e reforma catalítica.
O processo  de hidroformação na obtenção  de benzeno  consiste, essencialmente , da passagem  de uma fração  de petróleo  juntamente  com  hidrogênio , aquecidos num reator  catalítico sobre  leito  de catalisador  de óxido  de molibdênio , a temperatura  de 480-550°C e sob  pressão  7 a 20 atmosferas .
O processo  de reforma catalítica converte uma corrente  de alcanos e cicloalcanos em  compostos  aromáticos  (particularmente , em  benzeno , tolueno e xileno), num reator  catalítico com  catalisador  de alumina contendo platina  e ródio , onde  a temperatura  é mantida na faixa  de 420-500°C.
O processo  de dealquilação consiste, essencialmente , no tratamento  de correntes  ricas em  tolueno e xileno, que  passando por  leito  de catalisadores  de óxido  de cromo-alumina, a 550-620 °C e sob  pressões  de 35 a 80 atm, transforma-se em  benzeno .
O benzeno  é utilizado como  matéria  prima  na obtenção  de vários  produtos  ou  intermediários  químicos  conforme  mostra  o perfil  de produção  industrial : etilbenzeno (52 %), cumeno (20 %), ciclohexano (13 %), nitrobenzeno (9 %), alquilbezeno (3 %), clorobenzeno (1 %), anidrido  maleico e outros  produtos  similares . O benzeno  também  é encontrado na formulação  de tintas , ceras , lubrificantes , misturas  de solventes , agrotóxicos , detergentes , borrachas , graxas , resinas , etc. No setor  sucroalcooleiro, o benzeno  é utilizado para  a produção  do álcool  anidro. Além  disso, pode ser  encontrado em  alguns  petróleos  e na própria  gasolina  automotiva . 
A gasolina  automotiva  é uma mistura  complexa , constituída de hidrocarbonetos  parafínicos, olefínicos, naftênicos e aromáticos , variando de quatro  a doze átomos  de carbono . O percentual  da mistura  final  destes hidrocarbonetos  depende, direto  ou  indiretamente , da procedência  dos petróleos , das correntes  de produtos  e subprodutos  que  circulam numa refinaria  e do vários  processos  de refino. Com  relação  aos compostos  aromáticos  estão incluídos, principalmente , os compostos  denominados BTEX, que  compreendem benzeno , tolueno, etilbenzeno e xileno. 
Visando atender  aos requisitos  de desempenho  dos motores  automotivos , os diversos  tipos  gasolinas  que  saem das refinarias  são  constituídos de misturas , criteriosamente , balanceadas nos  diversos  tipos  de hidrocarbonetos , cujos  pontos  de ebulição  variam de 35 °C a 225°C. Além  disso, também  são  adicionados alguns  produtos , como  álcool  anidro, benzeno  e aditivos  específicos .
As refinarias  de petróleo  brasileiras afirmam que  o teor  máximo  de benzeno  presente  nas gasolinas  que  saem das refinarias  é de 1%, conforme  mostram os recortes de especificações  técnicas  apresentadas nas tabelas  II. 
3 – OS EFEITOS  NOCIVOS  DO BENZENO  (BENZENISMO)
O benzeno  (C6H6) é altamente  volátil  e por  ser  muito  lipossolúvel, é rapidamente absorvida pela  via  respiratória  ao ser  inalado. Devido  a grande  afinidade  por  gordura , o benzeno  é armazenado em  tecidos  ricos  em  gorduras , como  o sistema  nervoso  central  e a medula  óssea . Cerca  de 50% do total  do benzeno  inalado são  absorvidos, sendo que  cerca  de 10 a 50% são  eliminados pela  urina . O efeito  agudo  na via  respiratória  prova  a irritação  nos  brônquios  e na laringe , surgindo, conseqüentemente  tosse , rouquidão  e edema  pulmonar . 
O benzeno  pode provocar  depressão  generalizada na medula  óssea  onde  o sangue  é produzido, que  se manifesta  pela  redução da contagem  de todos  os tipos  de células  sangüíneas: células  vermelhas, brancas e plaquetas . Há relação  causal  comprovada entre  exposição  ao benzeno  e ocorrência  de Leucemia . A Leucemia  mais  comum  relacionada ao benzeno  é a Leucemia  Mielóide Aguda  e suas  variações, entre  elas  a Eritroleucemia e a Leucemia  Mielomonocítica. 
Considerando a concentração  individual  de exposição  ao risco  de câncer  ocupacional  segundo  os índices  de exposição  atmosférica ao benzeno  são  apresentados na tabela  III, a seguir .
25  |    8   |    Nenhuma  |   
50 - 100  |    6   |    |
500  |    1   |    |
7.000  |    30 min  |    |
20.000  |    5 min  |    
4 – CONTAMINAÇÕES PROVOCADAS PELO  BENZENO 
Os vazamentos e/ou  derramamentos de gasolina  para  o solo  e conseqüentemente  a contaminação dos aqüíferos  constituem uma grande  preocupação  ambiental, principalmente , para  as fontes  de abastecimento de água  potável . Grande  parte  dos constituintes  da gasolina  é pouco  solúvel  em  água , tal  fato  indica que  parcialmente  a gasolina  ficará impregnada no solo  sob  a forma  líquida .
O processo  de volatilização age com  rapidez , e dependendo de conduções  locais , pode-se esperar  que  24 após  o derramamento num corpo  d’água , a volatilização seja responsável  pela  remoção  quase  total  dos compostos  aromáticos  de elevada  toxidade aguda  para  os organismos  aquáticos  presentes  nos  derivados de petróleo 
5 –ANÁLISES  DE GASOLINA  AUTOMOTIVA  COLETADAS EM  POSTOS  DE GASOLINA  LOCALIZADOS NO RIO  DE JANEIRO 
Visando, uma primeira  avaliação do teor  de benzeno  na gasolina  automotiva , vendida no Estado  do Rio  de Janeiro , no período  de janeiro  a abril  de 2004, foram selecionados , aleatoriamente, 40 postos  revendedoras de gasolina  em  função  das regiões  apresentadas no mapa  da fig. 1. 
Fig.1 – Regiões  onde  foram coletadas amostras  de gasolina 
As análises  químicas  de benzeno  foram realizadas no equipamento  portátil  GS-1000 (fig.2), que  utiliza uma sofisticada tecnologia  de infravermelho  com  precisão  de ± 0,01%. O tolueno e o xileno também  foram determinados  para  comparações futuras e para  garantir  a rastreabilidade dos resultados  utilizou-se, previamente, como  padrões  de análise  30 amostras  de gasolina  com  certificados  de análise , de acordo  com  a norma  ASTM D-6277 (ASTM, 2002). 
|     |   
Fig. 2– Analisador GS 1000 para  determinação  do teor  de benzeno 
As análises  realizadas nas amostras  de gasolina  revelaram que  os teores  de benzeno  situaram-se entre  0,39 % V (volume ) e 1,5 % V, enquanto , os teores  de xileno e tolueno, foram, respectivamente  de: 0,40 %V  a  1,3 %V   e    0,13 %V a  0,8 %V. conforme  mostra  o gráfico  da fig.3
6 – CONSIDERAÇÕES  FINAIS 
            A intoxicação  pelo  benzeno  ou  benzenismo é o conjunto  de manifestações  clínicas  e/ou  sinais  laboratoriais compatíveis  com  os efeitos  da exposição  ao benzeno  em  trabalhadores  de empresas  que  o produzem, transformem, distribuem, manuseiem ou  consumam (BRASIL, 1993). 
A exposição  prolongada ao benzeno  provoca diversos  efeitos  no organismo  humano , destacando-se entre  eles  a mielotoxidade, a genotoxidade e a sua  ação  carcinogênica. São  conhecidos , ainda , efeitos  sobre  diversos  órgãos  como  sistema  nervoso  central , e os sistemas  endócrino  e imunológico. No entanto , não  existem sinais  ou  sintomas  típicos  da intoxicação  crônica  pelo  benzeno . As manifestações  neurológicas são  leves  e bem  toleradas. Pode ocorrer , também , toxicidade hepática  e renal , mas  os efeitos  sobre  o sistema  sangüíneo  são  os mais  importantes  (SNYDER et alli.,1977; AKSOI, 1985).
O efeito  mais  grave  do benzeno  sobre  a medula  óssea  é a sua  depressão  generalizada que  se manifesta  como  redução de eritrócitos , granulócitos, trombócitos, linfócitos  e monócitos. A neutropenia e a leucopenia tem sido os sinais  de efeito  observados com  mais  freqüência  entre  os trabalhadores  expostos  ao benzeno . Também  são  sinais  hematológicos de efeito  as alterações qualitativas nas células  sanguíneas tais  como  macrocitose, pontilhado basófilo, diminuição  da segmentação  dos neutrófilos e presença  de microplaquetas. 
Considerando a concentração  individual  de exposição  e ao risco  de câncer  ocupacional  segundo  os índices  de exposição  atmosférica ao benzeno  são  apresentados na Tabela  IV.
8,0  |    4,0  |    2,3  |    1,0  |   |
25,6  |    10,07  |    8,00  |    0,25  |   |
720*  |    48**  |    30**  |    60**  |   |
2 x10-2  |    8 x10-3  |    5 x10-3  |    2 x10-3  |   |
O aumento  do Volume  Corpuscular Médio  (VCM) e a linfocitopenia tem sido consideradas alterações precoces  do benzenismo. 
É importante  assinalar , ainda , que  há relação  causal  comprovada entre  a exposição  ao benzeno  e a ocorrência  de leucemia , especialmente  a leucemia  mielóide aguda  e suas  variações, entre  elas  a eritroleucemia e a leucemia  mielomonocítica.
Os sinais  e sintomas  foram observados a partir  de dados  de entrevistas  realizadas com  trabalhadores  nos  quarentas postos  de gasolina  distribuídos em  oito  regiões  do Estado  do Rio  de Janeiro . Do total  de trabalhadores  entrevistados ficou evidenciado os seguintes  sintomas  de alterações hematológicas do tipo : baixa  resistência  (53%), estomatite  (28%), gengivite  (33%). Também  foram observados sintomas  de alterações comportamentais como  fadiga  e falta  de memória . Entretanto , nem  sempre  esses  sintomas  e sinais  neurocomportamentais da exposição  ao benzeno  têm sido valorizados, causando equívocos  no diagnóstico  e tratamento  médico .
Os frentistas  e os gerentes  dos postos  de gasolina  estão expostos  aos riscos  de contaminação de benzeno  em  função  das seguintes  operações : drenagem  de bombas , abastecimento de veículos , medições de tanques  subterrâneos , amostragem  e análise  de gasolina .
O princípio  da melhoria contínua  parte  do reconhecimento  de que  o benzeno  é uma substância  comprovadamente carcinogênica, para  a qual  não  existe limite  seguro  de exposição . Todos  os esforços  devem ser  realizados, continuamente, no sentido  de buscar  a tecnologia  mais  adequada para  evitar  a exposição  do trabalhador  ao benzeno .  
a)      1% (em  volume ), até  30 de junho  de 2004;
b)      0,8 % (em  volume ), a partir  de 1º de julho  de 2004;
c)      0,4 % (em  volume ), a partir  de 1º de dezembro  de 2005;
d)     0,1 % (em  volume ), a partir  de 1º de dezembro  de 2007;
6 – CONCLUSÕES 
·         A intoxicação  pelo  benzeno  ou  benzenismo, conjunto  de manifestações  clínicas  e/ou  sinais  laboratoriais compatíveis  com  os efeitos  da exposição  ao benzeno  em  trabalhadores  de empresas  que  o produzem, transformem, distribuem, manuseiem ou  consumam, causam nos  seres  humanos , dependendo das concentrações , seqüelas  irreparáveis  ou  até  a morte ;
·         As análises  químicas  de benzeno  realizadas, aleatoriamente, em  gasolinas  automotivas coletadas nos  postos  de revenda , revelaram que  os teores  variaram de 0,39 % V e 1,5 % V (volume );
·         Os teores  de benzeno  superiores  a 1%, em  volume , representam, direta  e indiretamente , uma violação  de normas  de especificação  de produtos  e um  desrespeito  a responsabilidade  social ;
·         Nas entrevistas  realizadas com  trabalhadores  de postos  de gasolina  ficaram evidenciados alguns  sintomas  de alterações hematológicas, tais  como : baixa  resistência , estomatite  e gengivite . Além  disso, também  foram observados sintomas  de alterações comportamentais como  fadiga  e falta  de memória ;
·         Finalmente , é fundamental  a necessidade  de construir  a consciência  técnica  crítica  nos  processos  industriais  visando a remoção  de benzeno  com  base  nos  critérios  de alteração de produtos , qualidade  de vida  e preservação  ambiental;
7 – REFERÊNCIAS  BIBLIOGRÁFICAS
AKSOY, M. “Malignancies due to occupational exposure to benzene.” American Journal Ind. Med., 7, p.395-402, 1985.
ANP, Agência  Nacional  de Petróleo , 2002, http://www.anp.gov.br
ANP, Agência  Nacional  de Petróleo , 2004, http://www.anp.gov.br
ASTM, ASTM D-6277, Test method for determination of benzene in spark-ignition engine fuels using mid infrared spectroscopy, 2002
AZEVEDO, L.A. “Relatório  Parcial  – Análise  de risco  ambiental”, HABTEC – Engenharia  Sanitária  Ambiental, 1977
BRASIL. Ministério  da Previdência  Social  (MPS). “Benzenismo: norma  técnica  sobre  intoxicação  ao benzeno ”. Brasília: MPS, INSS, 1993. 28 p. 
GIODA, A. & AQUINO NETO , F. R, “Poluição  química  relacionada ao ar  de interiores  no Brasil, Química ”. Nova , Vol. 26, No. 3, p.359-365, 2003.
IPCS - International Programmer on Chemical Safety. Assessing Human Health Risks of Chemicals: Derivation of Guidance Values for Health-based Exposure Limits. Environmental Health Criteria 170. World Health Organization, Geneva  , 73 p.,1994.
KAJIHARA, H., FUSHIMI, A., NAKANISHI, J. “Verification of the effect on risk due to reduction of benzene discharge”, Chemosphere (Elsevier) 53, p.285–290, 2003
KAMRIN, M.A. “Handling and underground  storage of fuels”, http://hermes.ecn.purdue.edu/, 2003.
MITCHELL, JAMES K. “The long road to recovery: Community responses of industrial  disaster”. New York : The United Nations  University  , 1996. 
ODERMATT, J.R.  “Natural  chromatographic separation of benzene, toluene, ethylbenzene and xylenes (BTEX compounds) in a gasoline contaminated ground water aquifer”, Pergamon, Org. Geochem. Vol. 21, No. 10/11, p. 1141-1150, 1994.
SNYDER, R.; LEE, E.W.; KOCSIS, J.J. & WITMER, C.M. - Bone marrow depressant and leukemogenic actions of benzene. Life Sci., 21, 1709-1721, 1977
WALLACE, L.E.; HARTWELL, T.D.; PERRITT, R.; ZIEGENFUS, R. “Exposures to Benzene and Other Volatile Organic Compounds from Active and Passive Smoking ”. Archives of Environmental Health, Vol. 42, No. 5, pp. 272-279, 1987.
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REUNIÂO DA SUBCOMISSÃO DE POSTOS DE COMBUSTÍVEIS RIO DE JANEIRO
A subcomissão de postos de combustíveis irá se reunir nos dias 27 e 28/09 no RJ, e nos dias 27, 28 e 29/09 irá ocorrer o V Encontro Nacional da RENAST em Brasília.
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Audiências Públicas discutem relações de trabalho, saúde, segurança e meio ambiente do trabalho nos postos de combustíveis
Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis do Estado da Bahia (SINPOSBA) tem como princípio a defesa do salário justo que atenda as necessidade dos trabalhadores e que distribua a riqueza gerada pelo trabalho,a prevenção e eliminação de acidentes e riscos do trabalho e a luta por um ambiente do trabalho saudável que garanta a qualidade de vida dos trabalhadores em postos de revenda de combustíveis.
Para isso, o sindicato enfrenta os problemas da categoria que apesar do crescimento comercial do setor de revenda de combustíveis, ainda sofre com o não cumprimento por parte do empresariado das Normas Trabalhistas. São submetidos asprecárias condições de saúde e segurança do Trabalho. A partir daí o Sinposba demandou denuncias aos órgãos competentes como
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/BA) e ao Ministério Publico do Trabalho (MPTPRT5), gerando inspeções e Termos de Ajustamento de conduta.
Por iniciativa do Ministério Público do Trabalho(PRT5), Participação da SRTE(GRTE-nos municípios) SINPOSBA e SINDICOMBUSTíVEIS foram realizadas Audiências Publicas nas regiões Oeste,Vale do São Francisco e Sudoeste. Capitaneadas pelas respectivas Procuradorias do Trabalho nos Município(PTM): Barreiras /BA e Região: nos dias 18, 19 e 20/10/2010.  Procuradora do Trabalho: DrªLuana Lima Duarte Viera Leal.
Juazeiro/Ba e Região: no dia 05/07 deste ano. Procurador do Trabalho:Dr. José Adilson Pereira da Costa.
Vitoria da Conquista/Ba: no dia 26/07 deste ano. Procurador do Trabalho: Dr. Luiz Felipe dos Anjos.
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CEREST apresenta projeto de vigilância à saúde do trabalhador nos postos de gasolina.
 O Ministério Público do Trabalho e Ministério do Trabalho e Emprego,com o apoio da Prefeitura
Municipal, realizou no dia 26/07, Audiência Pública sobre Condições de Trabalho nos Postos de Combustíveis do Sudoeste da Bahia.
Na oportunidade, o Centro de Referencia em Saúde do Trabalhador/CEREST,apresentou o projeto “Vigilância à Saúde do Trabalhador nos Postos de Combustíveis de Vitória da Conquista”, que tem
como objetivo principal o cuidado com a segurança e a saúde destes trabalhadores.
Durante a apresentação o médico do trabalho do CEREST, Alberto Lima, informou que o projeto terá início no mês de agosto,com intervenções de pesquisa em 22 Postos de Combustíveis, onde serão verificadas as condições relacionadas ao processo e ambiente de trabalho, além da promoção do debate entre trabalhadores e empresários sobre a saúde e segurança no trabalho.
O diretor de saúde do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da
Bahia/SINPOSBA, Lázaro Souza disse que“com este projeto nós estaremos capacitando não só os trabalhadores dos postos, mas também os trabalhadores do CEREST decada região”.
Fonte: SECOM PMVC.
Em Vitória da Conquista
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 O álcool que respiramos
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Audiência Pública discute a saúde no trabalho dos frentistasSaúde
26-07-2011 - 12:34h
Audiência Pública discute a saúde no trabalho dos frentistas
Por Arthur Garcia
Os palestrantes discutiram uma forma de minimizar os problemas de saúde dos frentistas. Foto: Zé Silva
Foi realizada na manhã desta terça (26) uma audiência pública para tratar as condições de trabalho nos postos de combustíveis do sudoeste baiano. Promovida
Luiz Felipe dos Anjos, Procurador do Ministério Público do Trabalho. Foto: Zé Silva
pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), a audiência foi feita na Câmara de Vereadores e foi conduzida pelo procurador do MPT, Luiz Felipe dos Anjos, em parceria com a Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Vitória da Conquista.
O Procurador Chefe substituto do Ministério Público do Trabalho, Pacífico Luz Rocha, afirma que o objetivo da audiência é melhorar as condições de saúde e segurança dos trabalhadores que exercem suas atividades nos postos de combustíveis. “Nós vamos analisar quais são os riscos que estes trabalhadores estão correndo e tomaremos medidas que serão discutidas conjuntamente para se precaver em relação a esses riscos”, diz Pacífico.
Lázaro, Diretor de Saúde do Sinposba. Foto: Zé Silva
Após a audiência, existe a intenção de construir uma pauta mínima, através de uma proposta de termo de ajustamento de conduta e apresentar para os postos. Aqueles que não se adequarem sofrerão uma fiscalização mais forte. Segundo o procurador Luiz Felipe, ainda há postos de combustível que não estão tratando tão bem os seus trabalhadores. “Trouxemos especialistas para debater e chegar a uma pauta mínima para ser aplicada em todos os postos da região sudoeste. Essa discussão será ligada a alta toxicidade dos componentes dos combustíveis, principalmente o benzeno, que podem causar problemas sérios, principalmente no cérebro. Será debatida aqui entre os palestrantes uma forma de minimizar esses problemas”, afirma.
Várias pessoas compareceram na audiência. Foto: Zé Silva
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TEMAS ESCLARECEDORES PARA TRABALHADORES DE POSTOS DE GASOLINA , EXPOSTOS A VAPORES QUE EXALAM BENZENO.
Sindicato reivindica a postos segurança para frentistas contra intoxicação
O presidente do Sinpospetro/MS (Sindicato dos Empregados em Postos de Serviço de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de MS), Gilson da Silva Sá, cobrou que os postos de combustíveis do Estado viabilizem maior segurança no trabalho aos mais de 5 mil empregados do setor para evitar contaminação por produtos químicos liberados pelos combustíveis, especialmente, o benzeno.
Segundo o Sindicato, a intoxicação pelo benzeno foi responsável pela morte do frentista Gilberto Filiu, em junho do ano passado em Dourados, conforme confirmou atestado médico.
De acordo com trecho do atestado, divulgado pelo Sinpospetro, “o paciente Gilberto Filiu apresentou exposição ocupacional ao benzeno durante 29 anos e está em acompanhamento médico neste serviço e em serviço médico especializado devido à insuficiência hepática, agravada pela intoxicação crônica ao benzeno (benzenismo). Em decorrência da patologia, apresenta ainda distúrbio plaquetário, hemocromatose e humor deprimido. Deverá permanecer afastado da exposição ao benzeno para diminuir o risco de agravamento do quadro clínico atual e de desenvolvimento de neoplasias”.
“Precisamos avançar nos quesitos proteção e segurança de nossos companheiros que trabalham nesses ambientes onde correm risco de contaminação”, argumentou Gilson Sá.
A entidade afirma que tem solicitado apoio do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego em Mato Grosso do Sul) para orientar os empresários do ramo quanto ao problema.
O Sinpospetro ainda acusa os donos de postos de combustíveis de descumprir “acordos e legislações vigentes”, como seguro de vida e ausência de providências para que o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais analise, detalhada e corretamente, os riscos aos quais estão expostos os trabalhadores.
Sá cobra ainda que os empresários façam orientação efetiva aos empregados em como proceder para evitar acidentes de trabalho e doenças profissionais, com especial atenção para Medidas Preventivas de exposição ao Benzeno, nas operações de Descarregamento de Combustíveis, bem como na medição de volume de tanques.
Do outro lado, o Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul) afirmou que vai se interar do assunto antes de se pronunciar.
Fonte: Fabiano Arruda - Campo Grande newsAudiência Pública
Terça-feira 26 de julho/2011
Horário: 8 horas
Local: Câmara Municipal de Vitória da Conquista
(Rua Coronel Gugé, 151, Centro, Vitória da Conquista)
Terça-feira 26 de julho/2011
Horário: 8 horas
Local: Câmara Municipal de Vitória da Conquista
(Rua Coronel Gugé, 151, Centro, Vitória da Conquista)
Audiência pública discute condições de trabalho nos postos de combustíveis do sudoeste baiano
 As condições de trabalho nos postos de combustíveis do sudoeste baiano serão tema de debate na audiência promovida pelo Ministério Público do Trabalho, a ser realizada no próximo dia 26 de julho, às 8 horas, na Câmara Municipal de Vitória da Conquista. Conduzido pelo procurador do MPT Luiz Felipe dos Anjos de Melo Costa, em parceria com a Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Vitória da Conquista, o encontro  traz na pauta aspectos ligados à segurança e saúde do trabalhador dos postos, assim como o cumprimento dos deveres trabalhistas dos empregadores.
Submetidos a riscos resultantes da exposição à gasolina, álcool, gás veicular e derivados de petróleo, todos causadores de alterações orgânicas, os trabalhadores conhecidos como frentistas podem apresentar problemas como comprometimento hepático, secura nos olhos ou até alterações neurológicas, conforme estudo recente realizado pelo Núcleo de Ensino, Pesquisa e Assistência em Infectologia da UFPE (Nepai/Recife).
Para discutir a questão, estão confirmados na audiência pública representantes do Ministério Público do Trabalho, Fórum Estadual de Proteção ao Meio Ambiente do Trabalho na Bahia – Forumat, GRTE/ Vitória da Conquista, Cesat, Sinposba (sindicato dos trabalhadores de postos), Sindicombustíveis (sindicato patronal) e categorias afins ao tema.
lázaro Souza
 gtbenzenopostodegasolina@yahoogrupos.com.brSubmetidos a riscos resultantes da exposição à gasolina, álcool, gás veicular e derivados de petróleo, todos causadores de alterações orgânicas, os trabalhadores conhecidos como frentistas podem apresentar problemas como comprometimento hepático, secura nos olhos ou até alterações neurológicas, conforme estudo recente realizado pelo Núcleo de Ensino, Pesquisa e Assistência em Infectologia da UFPE (Nepai/Recife).
Para discutir a questão, estão confirmados na audiência pública representantes do Ministério Público do Trabalho, Fórum Estadual de Proteção ao Meio Ambiente do Trabalho na Bahia – Forumat, GRTE/ Vitória da Conquista, Cesat, Sinposba (sindicato dos trabalhadores de postos), Sindicombustíveis (sindicato patronal) e categorias afins ao tema.
lázaro Souza
Campanha Completar o tanque até o automático- SINPOSBA
Cientista identifica "assinatura" do etanol e poluentes emitidos por biocombustíveis
Cesar Baima
Há décadas usado no Brasil como alternativa à gasolina, o etanol passou a fazer parte da mistura de combustíveis utilizados em vários países do mundo nos últimos anos. Com isso, aumentou a preocupação da comunidade científica internacional com os efeitos de sua queima na qualidade do ar que respiramos. Agora, Brian Giebel, estudante de graduação em química marinha e atmosférica da Universidade de Miami, criou um método capaz de identificar a "assinatura" química do álcool e outros poluentes emitidos neste processo ou dele derivados.
Em seu estudo, publicado na última edição do periódico científico "Environmental Science & Technology", Giebel demonstrou que nem todo o etanol misturado aos combustíveis é queimado, sendo lançado diretamente na atmosfera pelo escapamento dos veículos. Uma vez no ar, reações fotoquímicas transformam grande parte deste álcool em acetaldeído, um composto que se sabe capaz de provocar câncer e outras substâncias perigosas para a saúde humana e o ambiente. Giebel, no entanto, também notou que este etanol e os poluentes dele derivados têm uma proporção de isótopos de carbono 13 e 12 diferente do álcool liberado naturalmente pela maior parte dos vegetais, permitindo apontar os biocombustíveis como origem das emissões.
- De acordo com as estimativas globais de emissões, as plantas liberam três vezes mais etanol do que as fontes feitas pelo homem - diz Giebel. - Mas, se a quantidade de etanol usada nos combustíveis continuar a aumentar, as emissões veiculares eventualmente vão ultrapassar as naturais. Isso é particularmente importante nas áreas urbanas, já que a maior parte do etanol na atmosfera é convertida em acetaldeído, composto altamente reativo e considerado tóxico para a saúde humana.
Método também poderá ser usado no Brasil
Embora sua pesquisa tenha se focado no etanol produzido a partir do milho usado nos EUA, Giebel acredita que o método de identificação que criou poderá ser adaptado para traçar a assinatura química do álcool de cana-de-açúcar que abastece os veículos brasileiros.
- A cana-de-açúcar utiliza o mesmo tipo de caminho fotossintético que o milho para gerar seus nutrientes - lembra. - Assim, a assinatura isotópica encontrada nos combustíveis americanos deve ser muito próxima da dos brasileiros. Em outras palavras, o etanol emitido e seus derivados também devem ser muito ricos em carbono 13.
Pioneiro no uso em larga escala do álcool como combustível para veículos no mundo, o Brasil é um importante modelo para avaliar seus impactos de longo prazo na qualidade do ar. Diversos estudos pontuais já apontaram uma concentração bem maior de etanol, acetaldeído, formaldeído e outras substâncias associadas à sua queima no ar de grandes cidades do país, como Rio, São Paulo e Porto Alegre. Apesar disso, não há um monitoramento constante da presença destes poluentes no ar que respiramos, que em geral se foca em emissões mais "tradicionais", como monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), óxidos de nitrogênio e material particulado, destaca Nelson Gouveia, professor do Departamento de Medicina Preventiva da USP:
- Só agora que o álcool está ficando mais comum fora do Brasil é que as pessoas estão começando a se preocupar com isso e há mais interesse em estudar quais são os efeitos do uso do combustível na qualidade do ar.
Segundo Giebel, as interações químicas do álcool e seus derivados na atmosfera ainda não são bem compreendidas pelos cientistas. Ele conta que estudos apontam que, em geral, o etanol permanece por entre cinco a dez dias no ar, período que pode variar devido a diversos fatores, sendo o principal a concentração de moléculas radicais oxidantes HOx na atmosfera. Estes estudos também dizem que é esta concentração, associada a variáveis como radiação solar e temperatura, que vão determinar quais substâncias tóxicas serão geradas nos processos fotoquímicos subsequentes.
- Atualmente, não está claro se o etanol por si só pode causar problemas de saúde - diz. - Mas sabemos que o acetaldeído é tóxico e que ele também influencia a produção de ozônio. Estudo feito em 2007 sugere que o aumento do uso do etanol vai aumentar a ocorrência de mortes e problemas respiratórios relacionados ao ozônio nos EUA.







